O Boca no Trombone em Ação

Após a oficina sobre Meio Ambiente decidimos exibir um vídeo retratando a história do igarapé Urumari, resgatando a partir de um documentário fatos e relatos de moradores que há mais de 30 anos moram nas adjacências do igarapé, e conhecem bem a história de quem usufruiu e conviveu às margens do Urumari nosso objetivo não fica somente em mostrar esse contexto, mas sensibilizar todo o povo de Santarém para os impactos ambientais sofridos pelo igarapé Urumari precisamos defender de fato, fazendo uma ação que não fique somente no papel mais seja pautada como urgência e necessidade de preservação e conscientização. Estamos articulando em grupo para a nossa voz ser ouvida e aceita, e assim mobilizar escolas, movimentos sociais,ONG, órgãos ambientais e dizer que existimos e queremos o igarapé vivo!

Não as usinas!

Mas uma vez declaro a minha posição contrária as usinas hidroelétricas na Amazônia em particular a de Belo Monte e as do Tapajós.


Não aprovo as maneiras árbitrarias em que nos impuseram essas obras do chamado ''PAC'',enfiando ''goela abaixo'' como se o povo amazônida tivesse que aceitar tudo,expulsando colonos e indígenas de suas terras como um rebanho de gado.
COMO AMBIENTALISTA E AMAZÔNIDA EU DIGO NÃO !!!!!!
Para onde vão os índios do Xingú????Vão virar mendigos em Altamira????Como vai ficar a tradição???E os agricultores???
São culturas que serão perdidas,e muitas perdas inigualavéis...Belo Monstro como gostamos de falar,as do Tapajós vão acabar com a região amazônica...

Eu e muitas outras pessoas estamos lutando contra as Hidroelétricas que querem se instalar na Amazônia,as obras de Jirau e Santo Antônio em Porto Velho estão paralizadas e se depender de nós Belo Monte jamais sairá...

XINGÚ E TAPAJÓS VIVOS PARA SEMPRE!!!!!!!!!

A experiência que tive em participar no Boca no trombone JPA-UNIPOP

No dia 24 de outubro a Associação de Moradores do bairro em que eu moro, passou pelo processo de transição, a escolha através de uma eleição da nova diretoria do bairro, e lá estava o Boca no Trombone participando, através da minha presença, fui secretária da comissão eleitoral, e foi uma experiência única, e sendo que preparamos tudo o que necessitava em uma eleição, eu fiquei com a parte de divulgar nos meios de comunicação, e encaminhar ofícios para a Famcos, ao cartório eleitoral, e mobilizar igrejas católicas e evangélicas para se quitarem e estarem aptas a votar; algo que me chamou a atenção foi uma das chapas concorrentes, sendo que eram apenas duas chapas, mais essa em particular, era formada e encabeçada por pessoas negras, homossexuais, católicas e evangélicas, agentes comunitários ,domésticas, professores, ou seja , isso sim é democracia onde todos são iguais e todos com direitos tendo vez e voz, e foi a chapa vencedora: Renovação e Trabalho. E há alguns meses atrás quando Jorge Gonçalves nosso facilitador de “Expressões artística com ênfase em artes cênicas” nos capacitava para a peça teatral, ele nos perguntava quais os problemas, e quais situações vocês vêem no dia a dia, e esse assunto foi abordado, ressaltando que falamos do preconceito, homofobia, etc.
Outro foi a participação no projeto da Diocese de Santarém em parceria com entidades sociais e igrejas evangélicas, que trabalhou com pessoas da faixa etária de 12 anos em diante, o tema geral Anti Drogas, com as temáticas: O Sentido da Vida e Drogas como evitar e se prevenir, foi extraordinário trabalhar este tema nas escolas da periferia de Santarém onde o índice de drogas é alarmante escolhemos quatro escolas para iniciar este trabalho e não queremos parar, e lá estava o Boca no Trombone sendo citado como uma forma de dizer que não interessa qual a classe social, ou onde você mora ou que interessa é o que você está fazendo para melhorar em todos os aspectos a vida em diversos ângulos , enfim, estou dividindo com você um pouco dessa experiência. Há pouco tempo vivenciamos outra experiência, foi o fórum, eu não participei ativamente, mas no sábado estávamos lá para contribuir apresentando algumas cenas de nosso espetáculo Eu Protesto, e na oportunidade quase morro literalmente, mas, conseguir falar em nome do grupo Boca no Trombone, e foi algo incrível, pois as pessoas que estavam lá queriam ver e ouvir jovens falando por si e pelos seus objetivos; e com certeza fora de sério marcou, já que todos estavam nervosos e no momento que eu falei perece que estávamos de mãos dadas, e aí deixamos acontecer e foi incrível!
É isso aí, e agora aguardamos outra capacitação para darmos continuidade, já realizamos o primeiro passo que foi ir às escolas pedir os dados para a pesquisa, esperamos em janeiro, e mais uma vez desculpe-me, há já ia esquecendo no período de 16 de dezembro a 16 de janeiro irei substituir Ercio Santos coordenador da PASCOM, mais um ponto para o Boca no Trombone, estarei lá representando o grupo, isso significa que estamos caminhando, lá faremos o trabalho de elaborar boletins e passar para as rádios e TVs, sendo que informações do que acontece na cidade tudo passa por lá, vamos aprender muito, já que é Comunicação.

DARLENE MENDES

Se liga! Defenda o que é nosso...

Assembléia Popular das Águas
Assembléia Popular sobre as Hidroelétricas na Amazônia
''O Capitalismo transformando nossos rios em mercadoria''

Vai acontecer dia 31 de março,quinta-feira no Salão da Escola São Raimundo Nonato,rua 24 de outubro,Aldeia - próximo á Praça Tiradente inscrições á partir das 13 hrs,no local do evento.
Participe vai ser importante para sabermos mais sobre as hidroelétricas que pretendem se instalar na região e as de Rôndonia.
Fica a dica,participe!!!!!!!!!!!!!

Um sonho realizado!

Dia 17 de outubro de 2009, fui convidado por um membro da associação de moradores do meu bairro, à participar de uma oficina para a juventude organizado pelo instituto universidade popular de Belém que tinha como facilitadora a Soraia Luz. Participaram 38 jovens na faixa etária de 14 à 24 anos, cursando faculdade e muitos não, mas eram de grupos de jovens e igrejas de ambas religiões e raça, temas relacionados à família e a realidade em que nossa cidade estava vivendo foram assuntos abordados, principalmente a questão da adolescência foi o mais comentado pela facilitadora. Conheci novas pessoas, adquiri novos conhecimentos, e na prática repassei a outros
Minha integração ao projeto aconteceu, a partir do convite que o presidente da FAMCOS fez, levando em conta o engajamento na comunidade e o trabalho que desempenho junto aos jovens do bairro São José Operário. Fiquei feliz, era mais uma oportunidade em ampliar meus conhecimentos e habilidades sendo que, como conhecia a maioria dos participantes foi fácil a adaptação e entrosamento. Aprender e trocar experiência com os facilitadores, se tornou um "tempero" a mais para a permanência neste projeto, principalmente com a criação do grupo Boca no Trombone e as diversas oficinas estimularam a buscar em novas áreas mais perspectivas de trabalho coletivo e cooperação. Assim, estou até hoje integrando este grupo, colaborando e sempre com o espírito em continuar neste trabalho tão bonito que é fazer o Protagonismo Juvenil virar realidade na cidade de Santarém.
Foi através dessas oficinas onde todos davam opiniões que criamos o grupo Boca no Trombone onde começamos a discutir a melhoria para nossa cidade através do fanzine que publicamos mensalmente com matérias de interesse jovem em especial, como para um público em geral, temos o blog com a história do Boca e atividades que desenvolvemos ao longo da trajetória de vida deste. A missão do grupo é discutir propor melhorias de políticas públicas e resgatar a autonomia da juventude em Santarém, bem como a ousadia na participação nas decisões políticas e sociais, somos um grupo ecumênico e lutamos por igualdades de direitos, e ter vez e voz. Essa é a nossa marca, ainda tímida, mas que caminha aos poucos por dias melhores.

É nós na fita

Retornando às atividades do JPA Santarém
Iniciamos hoje a oficina de Comunicação com o facilitador Alex Pamplona falando de como estar o processo de produção do fanzine. Onde cada jovem pode expôr sua opinião,discutindo como melhorar o fanzine, sendo que, avançamos muito no conhecimento sobre os métodos de produção do informativo. Interessante ressaltar que, a cada oficina estar sendo um estímulo para esclarecer, e assim aprender com as nossas falhas e pouca experiência, mas o que nos fortalece é a certeza do protagonismo juvenil acontecer.

No segundo momento, formamos grupos no qual debatemos propostas para melhorar o perfil de nosso fanzine tornando mais atrativo aos nossos leitores, em seguida o facilitador Sr. Alex propôs 3 equipes para a montagem da próxima edição:1-equipe de pauta:Janaína,Darlene,Adriane ficando assim responsável de conduzir as sugestões de matérias e as demais equipes: repórter e redator . Sendo que a diagramação e revisão será de responsabilidade do Sr. Alex Pamplona e alunos do curso de comunicação da UNIPOP.
Amanhã daremos continuidade, ao processo de organização do fanzine, e projetos para o decorrer do ano. Até a próxima!

Aline Cristina, Darlene Mendes

Meio Ambiente em foco!

Quando falamos em Meio Ambiente logo nos remota ao passado não muito distante, onde as idéias eram ligadas somente a natureza, as florestas, aos animais. Hoje falar de meio ambiente está relacionado a tudo o que está presente no planeta desde o ser humano até os impactos sofridos pelo modelo capitalista adotado em sociedade e como as catástrofes grandes cidades e países com alagamento e destruições de estrada e casas sendo levadas pelas fortes chuvas.

Em nossa cidade essa realidade não esta muito distante pois já temos conhecimento do que a revolta da natureza pode fazer para querer seu espaço, que o ser humano se apossou basta olhar os problemas ambientais que vemos no dia a dia. A importância do lucro, a ganância do ter e do poder imperam deixando o ser, os sentimentos e a valorização e respeito tanto com o ser humano quanto a natureza de lado, convivemos diariamente com o capitalismo os que mais tem direitos são nossos governantes deixando a opinião da sociedade oculta. A educação virou mercadoria, a saúde pública privilegio de poucos, ao caminhar pelas ruas de nossa cidade constatamos vários tipos de situações críticas por não termos saúde de qualidade, moradia digna já que nas áreas periféricas ocorre os inchaços com a vinda das pessoas do campo ocupando até áreas de lixões e alagadas.

Temos que unir forças para conseguir políticas públicas e que sejam colocadas em práticas para ajudar o povo e que não fique no papel e nem na câmara e engavetadas, unidos somos mais que vencedores ,vamos começar a fazer nossas cobranças aos órgãos competentes e políticos escolhidos pelo povo para cumprir seus deveres, nos engajando em grupos e movimentos que realmente defendam os interesses de todos sem querer benefícios particulares, infelizmente enquanto o capitalismo continuar impregnado nos valores sociais e culturais quem sai perdendo são os menos favorecidos, que não tem voz nem vez.

Postado por Darllen e Serginho