Dia 17 de outubro de 2009, fui convidado por um membro da associação de moradores do meu bairro, à participar de uma oficina para a juventude organizado pelo instituto universidade popular de Belém que tinha como facilitadora a Soraia Luz. Participaram 38 jovens na faixa etária de 14 à 24 anos, cursando faculdade e muitos não, mas eram de grupos de jovens e igrejas de ambas religiões e raça, temas relacionados à família e a realidade em que nossa cidade estava vivendo foram assuntos abordados, principalmente a questão da adolescência foi o mais comentado pela facilitadora. Conheci novas pessoas, adquiri novos conhecimentos, e na prática repassei a outros
Minha integração ao projeto aconteceu, a partir do convite que o presidente da FAMCOS fez, levando em conta o engajamento na comunidade e o trabalho que desempenho junto aos jovens do bairro São José Operário. Fiquei feliz, era mais uma oportunidade em ampliar meus conhecimentos e habilidades sendo que, como conhecia a maioria dos participantes foi fácil a adaptação e entrosamento. Aprender e trocar experiência com os facilitadores, se tornou um "tempero" a mais para a permanência neste projeto, principalmente com a criação do grupo Boca no Trombone e as diversas oficinas estimularam a buscar em novas áreas mais perspectivas de trabalho coletivo e cooperação. Assim, estou até hoje integrando este grupo, colaborando e sempre com o espírito em continuar neste trabalho tão bonito que é fazer o Protagonismo Juvenil virar realidade na cidade de Santarém.
Foi através dessas oficinas onde todos davam opiniões que criamos o grupo Boca no Trombone onde começamos a discutir a melhoria para nossa cidade através do fanzine que publicamos mensalmente com matérias de interesse jovem em especial, como para um público em geral, temos o blog com a história do Boca e atividades que desenvolvemos ao longo da trajetória de vida deste. A missão do grupo é discutir propor melhorias de políticas públicas e resgatar a autonomia da juventude em Santarém, bem como a ousadia na participação nas decisões políticas e sociais, somos um grupo ecumênico e lutamos por igualdades de direitos, e ter vez e voz. Essa é a nossa marca, ainda tímida, mas que caminha aos poucos por dias melhores.
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