
Família: Uma Nova Atitude é Possível!

"O Relacionamento familiar está se perdendo" é o que ouvimos em palestras sobre Família, em telejornais, lemos em jornais impressos, quando acessamos a internet. Será verdade que a instituição fundamental está perdendo o seu valor primordial? Mas existe um conceito, uma receita, um remédio para definir o que é Família? Em livros publicados sobre família, pesquisando no google, procurando em páginas na internet ou lendo algum artigo sobre este tema, encontramos vários significados e no momento embaso-me na frase de Heloisa Szymanski que diz "É uma associação de pessoas que escolhem conviver por razões afetivas e assumem um compromisso de cuidado mútuo". Se são afetivas compromissadas no cuidado mútuo, por que dizer, o relacionamento familiar está se perdendo. Acredito que é hora do discurso ser outro, reverter o pensamento cultural e concepções estereotipadas de respostas residuais visionárias sobre o contexto familiar.

É necessário unificar a responsabilidade das três esferas e da sociedade em geral, ou não teremos como resagatar a instituição fundamental na vida do ser humano- A FAMÍLIA. Enquanto não priorizar-se a importância do relacionamento familiar como uma política pública, como uma medida socieducativa, como um dos paramêtros fundamentais na formação do caráter do ser humano não vai adiantar tomarem atitudes nem pensamentos ou medidas de redução da maioridade penal, de enfrentamento às drogas, de centros de recuperação, de trabalhos voluntários, de mudar a estrutura das carceragens, de debates sobre direitos humanos, de "políticas públicas ou governamentais- Mais educação, bolsa familia, bolsa trabalho, bolsa alimentação; se não trabalharmos a raiz do problema- A formação no seio familiar. Não vai adiantar, ficarmos falando que o relacionamento familiar está se perdendo, se cada um não acreditar em sua própria família constituída em seus defeitos e qualidades, seus medos e insegurança. Ouso trazer mais uma reflexão as promessas feitas no dia da realização do casamento "Prometo-te ser fiel na alegria e na tristeza na saúde e na doença, por todos os dias da minha vida..." esqueceram de complementar nas rebeldias dos filhos no diálogo com os filhos nas etiquetas de convivência na educação e valores familiares. Mais uma reflexão "Somos o reflexo daquilo que nos espelhamos".

Por que será que estamos viciados em tantas superficialidades que o mundo oferece? Atenção a muitas das nossas falas cotidianas, uso drogas para esquecer as dores dos problemas; voto por que é obrigatório, esses políticos roubam mas fazem; se eu estivesse no poder público faria o mesmo. E tantas e tantas outras frases que ouvimos ou pronunciamos como um dizer popular, que se vicia nos espelhos refletidos em nosso dia a dia, e que convivemos.
Por isso independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando a família, é urgente olhar para as famílias brasileiras, acessibilidade têm que ser mais importante que a "politicagem".